A um tempo atrás, falamos sobre a diferença da interpretação simultânea e consecutiva. Explicamos um pouco sobre cada modalidade. Neste artigo vamos falar um pouco sobre as diferentes estratégias de tradução, mais especificamente sobre as cinco principais estratégias tradutórias usadas.
- Omissão: apesar de executada de maneira consciente, não se trata de omitir informações relevantes alterando o sentido, mas é utilizada quando existe uma redundância no discurso original, para não ficar repetitivo;
- Adição ou expansão: essa é uma estratégia muito utilizada. Pode ser que o(a) intérprete considere necessário acrescentar informações para deixar claro o que está sendo interpretado. Às vezes, é preciso contextualizar o receptor sobre o assunto antes de passar a mensagem para assegurar que ele a entenda;
- Substituição: o objetivo dessa técnica é sintetizar as informações. Muitas vezes, os intérpretes recorrem a ela devido à pressão do tempo. Nesse caso, ocorrem omissões, exclusões de informações, por escolher sentenças menos detalhadas;
- Paráfrase: é utilizada quando o(a) intérprete compreende a informação da língua fonte, porém, não encontra ou não existe o equivalente na língua alvo. Isso acontece com frequência com o par linguístico português <> Libras. Nesses casos, o(a) intérprete busca outra forma de apresentar a informação, tentando representá-la da forma mais coerente possível;
- Tradução literal: como o nome já diz, trata-se da tradução que se mantém fiel à língua fonte, mas que se adequa à estrutura gramatical da língua de destino.
Você já conhecia essas estratégias? Se você é TILS, qual delas costuma utilizar com maior frequência? É importante conhecê-las e estudá-las para aprimorar a qualidade de nossa tradução/interpretação.