Exemplos e Estudos de Caso: Análises de exemplos concretos de audiodescrição em filmes, séries de TV, peças teatrais e outros tipos de produções audiovisuais.

A audiodescrição (AD) tem sido cada vez mais reconhecida como uma ferramenta essencial para garantir a acessibilidade e a inclusão de pessoas com deficiência visual no universo audiovisual. Neste artigo, vamos examinar exemplos concretos de audiodescrição em filmes, séries de TV, peças teatrais e outras produções, à luz de estudos e teses realizadas por pesquisadores. Renata de Oliveira Mascarenhas, do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal da Bahia, apresenta uma análise abrangente do desenvolvimento da audiodescrição no Brasil. Mascarenhas destaca as iniciativas pioneiras no campo da audiodescrição, focando especialmente na cinematografia. Seu estudo oferece insights sobre os avanços alcançados e os desafios enfrentados para garantir a acessibilidade audiovisual no país.

  • Audiodescrição como Ferramenta de Acessibilidade: Estudos de Caso em Produções Audiovisuais

A partir das teses de Renata de Oliveira Mascarenhas, exploramos estudos de caso específicos envolvendo audiodescrição em diferentes contextos. Mascarenhas analisa minuciosamente a audiodescrição da minissérie policial “Luna Caliente”, utilizando a narratologia como base para sua análise. Seu trabalho fornece exemplos concretos de como os elementos narrativos são recriados na audiodescrição, destacando estratégias tradutórias eficazes.

  • Receção da Audiodescrição em Produções Audiovisuais: Um Estudo Exploratório

A dissertação de Silva,  investiga a recepção de desenhos animados com audiodescrição pelo público infantil. Ao examinar a interação entre crianças e filmes audiodescritos, Silva oferece insights valiosos sobre a eficácia da audiodescrição para diferentes faixas etárias e níveis de compreensão.

  • Audiodescrição e Receção do Público: Um Estudo de Caso em Filmes Autoreais

Braga, da Universidade Federal do Ceará, investiga a recepção da audiodescrição do filme “O Grão”. Seu estudo analisa exemplos específicos de como as estratégias tradutórias impactam a compreensão e a experiência do público com deficiência visual, oferecendo insights valiosos para aprimorar a prática da audiodescrição. Ao explorar esses estudos de caso e análises, é possível compreender melhor as complexidades e os desafios envolvidos na criação e recepção da audiodescrição em diferentes contextos audiovisuais. Essas pesquisas oferecem contribuições significativas para a prática da audiodescrição e para a promoção da acessibilidade no campo audiovisual.

A Conectar 360 destaca-se no mercado não apenas pela eficiência e qualidade na entrega de seus serviços, mas também pela ampla variedade de opções oferecidas aos clientes, proporcionando-lhes autonomia para adaptar o serviço conforme suas necessidades. No caso do serviço de audiodescrição, a Conectar 360 oferece três modelos distintos:

Presencial: Neste modelo, o audiodescritor comparece pessoalmente ao evento, levando consigo todos os equipamentos necessários para realizar a audiodescrição.

Remoto ao vivo: Aqui, o audiodescritor realiza o serviço por meio de uma plataforma ou aplicativo de webconferência de preferência do cliente. É fundamental que o audiodescritor tenha acesso visual total ao evento para realizar a descrição em tempo real. O público-alvo é assistido para acessar a plataforma ou aplicativo e, assim, sincronizar a audiodescrição que está sendo transmitida em tempo real.

Vídeos pré-gravados: neste formato, o cliente envia o vídeo para a Conectar 360, que realiza a audiodescrição. O cliente tem a opção de receber apenas o arquivo da audiodescrição ou o vídeo já com a audiodescrição incorporada.

#ParaTodosVerem. Na ilustração, uma mulher de cabelos vermelhos e pele clara está representada usando uma blusa de manga comprida branca. Ela é retratada com o dedo indicador no queixo, ao lado de um símbolo de interrogação posicionado próximo à sua cabeça. O fundo da imagem é de cor azul claro e logo abaixo da figura, encontra-se a frase “Você sabe o que é receção?”.

A receção na Audiodescrição (AD) se refere à forma como o público alvo recebe e compreende as descrições feitas para tornar a experiência audiovisual acessível a pessoas com deficiência visual. É o processo pelo qual os usuários da AD interpretam e internalizam as informações fornecidas pelos audiodescritores para entender o conteúdo visual que está sendo apresentado. A receção na AD pode variar dependendo das preferências individuais, níveis de experiência com a AD e a familiaridade com o conteúdo audiovisual em questão. Os estudos de receção na AD buscam entender como as descrições são percebidas e utilizadas pelo público-alvo, contribuindo para o aprimoramento das práticas de audiodescrição.

PEREIRA, B. AUDIODESCRIÇÃO DE DESENHOS INFANTIS PARA CRIANÇAS CEGAS: UMA ANÁLISE DA “TURMA DA MÔNICA- O CORPO FALA”. Monografia –UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE LETRAS. Brasília. 2020. Disponível em:https://bdm.unb.br/bitstream/10483/27162/1/2020_BiancaNathaliaDaSilvaPereira_tcc.pdf

MASCARENHAS, R. A AUDIODESCRIÇÃO DA MINISSÉRIE POLICIAL LUNA CALIENTE: UMA PROPOSTA DE TRADUÇÃO À LUZ DA NARRATOLOGIA. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS E LINGUÍSTICA. Bahia. 2012. Disponível em:https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/29607/1/Tese-Renata%20O.%20Mascarenhas.pdf

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