A Conectar 360 se dedica a criar um mundo mais inclusivo e equitativo, garantindo que programas, eventos e atividades educacionais sejam acessíveis para todos. Além dos serviços de audiodescrição, nossa missão é levar conhecimento e promover a inclusão em diversas esferas da vida. Por meio de iniciativas inovadoras e parcerias estratégicas, buscamos expandir a acessibilidade e criar oportunidades de aprendizado para pessoas com deficiência visual e outras necessidades especiais. Estamos comprometidos em construir um futuro onde a igualdade de oportunidades seja uma realidade para todos.
A inclusão e a acessibilidade são valores fundamentais na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. No entanto, para muitas pessoas com deficiência visual, o acesso a informações e entretenimento pode ser desafiador. Nesse contexto, a audiodescrição emerge como uma ferramenta poderosa para promover a inclusão e enriquecer a experiência de entretenimento para esse público.
No dia 13 de dezembro de 2022, especificamente no dia em que se comemora ao Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual, foi estabelecida uma parceria significativa. A Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP) uniu-se à Associação Brasileira de Assistência à Pessoa Deficiente e ao Instituto Jundiaiense Luiz Braille de Assistência ao Deficiente da Visão. Essa colaboração tem como propósito o desenvolvimento de um projeto de pesquisa financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), intitulado “Recursos Inferenciais na Metáfora Situada e Audiodescrição – Estudo Contrastivo”.
#ParaTodosVerem. Na ilustração acima, possui uma pilha de livros com capas nas cores ordenadas cinza, verde, azul, verde e amarelo. Há também um fone no modelo headphones da cor branca e laranja, ele segura as laterais dos livros, há um par de fones de ouvido. Notamos quatro figuras humanas em miniatura, uma delas está inserindo um livro dentro de um lado dos fones de ouvido, outra está dando play no fone de ouvido, a terceira está sentada encostada na pilha de livros, com um fone de ouvido e um livro aberto, a quarta está com um tablet nas mão e com fone de ouvido e logo a cima possui uma nota de música.
A pesar deste projeto de pesquisa ainda estar em andamento, ele tem o objetivo de investigar os efeitos da audiodescrição na região occipital ventral do cérebro de pessoas com deficiência visual congênita.
#ParaTodosVerem. Uma mulher de pele clara, olhos claros e cabelos presos está com o dedo no rosto, olhando para cima. Ela veste uma camisa de manga verde musgo.
- A deficiência visual congênita é uma condição de visão comprometida que está presente desde o nascimento ou se desenvolve durante o período fetal.
Por meio de ressonância magnética funcional, a pesquisa propõe compreender como o texto audiodescrito influencia a atividade cerebral desses indivíduos, especialmente aqueles que perderam a visão até os 5 anos de idade. Este projeto envolve uma equipe multidisciplinar, composta por especialistas da FFLCH, Instituto de Física, Instituto de Psicologia e Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Essa abordagem interdisciplinar permite uma análise ampla e aprofundada dos diferentes aspectos envolvidos na audiodescrição e seus impactos na experiência cognitiva e emocional das pessoas com deficiência visual.
Além de investigar os efeitos neurológicos da audiodescrição, o projeto busca estabelecer cooperação técnico-científica e promover o intercâmbio de conhecimentos entre as instituições envolvidas. O objetivo é desenvolver estratégias e recursos que melhorem a acessibilidade e a qualidade de vida das pessoas com deficiência visual, tanto no campo da educação quanto no entretenimento.
#ParaTodosVerem. Na imagem abaixo, vemos um homem cujo rosto não é visível devido ao desfoque. Ele segura uma lupa enquanto observa os livros. Ao lado dele, há uma pilha de livros.
A assinatura do convênio ocorreu no Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual, celebrado em 13 de dezembro 2022. Essa data tem como objetivo combater o preconceito, a discriminação e promover a inclusão das pessoas com deficiência visual na sociedade. Com iniciativas como essa pesquisa inovadora, é possível avançar ainda mais na garantia dos direitos e na promoção da igualdade de oportunidades para todos.
Com o advento da audiodescrição, indivíduos com deficiência visual ou baixa visão ganharam maior acessibilidade em contextos visuais. A audiodescrição tem o poder de transformar imagens em palavras, proporcionando inclusão às pessoas cegas. Recomendo assistir a um trecho da reportagem “A Magia da Audiodescrição, que faz deficientes visuais enxergarem”, veiculada no Jornal da Gazeta, para entender a importância que traz a audiodescrição para vida de uma pessoa cega.
A MAGIA DA AUDIODESCRIÇÃO, QUE FAZ DEFICIENTES VISUAIS “ENXERGAREM”
#ParaTodosVerem. A imagem abaixo é um design com fundo amarelo que possui um texto: Você Sabia? A audiodescrição começou a ser utilizada no Brasil na década de 1990, inicialmente em peças teatrais e eventos culturais. No entanto, sua popularização e adoção em diversas áreas, como televisão, cinema e eventos ao vivo, ocorreram mais significativamente nos anos 2000.
O projeto de pesquisa sobre audiodescrição representa um passo importante na busca por uma sociedade mais inclusiva e acessível. Ao explorar os efeitos da audiodescrição no cérebro e na experiência das pessoas com deficiência visual, essa iniciativa contribui não apenas para o avanço da ciência, mas também para a promoção da igualdade e da diversidade. Com a colaboração de instituições acadêmicas, organizações da sociedade civil e profissionais engajados, estamos caminhando em direção a um futuro onde todos tenham acesso igualitário à informação, cultura e entretenimento.
Pesquisa vai investigar efeitos da audiodescrição em pessoas com deficiência visual. Jornal da USP, 2023. Disponível em: https://jornal.usp.br/diversidade/pesquisa-vai-investigar-efeitos-da-audiodescricao-em-pessoas-com-deficiencia-visual/
Acesso em: 20 de fev de 2023
