Ao embarcar na jornada do aprendizado de uma nova língua, como o inglês, muitos alunos enfrentam uma série de desafios que podem resultar em erros frequentes. Esses erros não apenas podem dificultar o progresso do aprendizado, mas também podem se tornar hábitos difíceis de serem corrigidos posteriormente. Neste artigo, vamos explorar alguns dos erros mais comuns que os alunos cometem ao iniciar o processo de aprendizado de inglês, com base nas reflexões apresentadas por Karolina da Conceição Morais da Universidade de Brasília.
#ParaTodosVerem. Na imagem, uma mulher de cabelos cacheados está sentada de pernas cruzadas, segurando um laptop apoiado sobre a perna. Ela segura uma bandeira dos Estados Unidos, vestindo uma blusa branca com listras pretas, calça jeans e sapatos brancos.
1. Interferência da Língua Materna (L1):
Quando os alunos começam a aprender uma nova língua, como o inglês, eles tendem a trazer consigo uma bagagem linguística da língua materna, neste caso, o português. Essa interferência da L1 pode resultar em erros de transferência, onde os alunos tentam aplicar estruturas ou padrões do português no inglês, causando confusão e imprecisão na comunicação.
2. Uso Excessivo da Tradução Literal:
Um dos erros mais comuns é o uso excessivo da tradução palavra por palavra. Os alunos muitas vezes recorrem à tradução direta das frases ou expressões do português para o inglês, o que pode levar a construções gramaticamente incorretas ou incompreensíveis. Esse tipo de abordagem não considera as diferenças entre as duas línguas e pode resultar em uma compreensão limitada do inglês.
3. Falta de Imersão na Língua Alvo:
Alguns alunos podem cometer o erro de não se envolver suficientemente na língua alvo. A falta de exposição constante ao inglês, seja por meio de conversação, leitura ou audição, pode retardar significativamente o processo de aprendizado. É importante criar oportunidades para praticar e se familiarizar com a língua em diferentes contextos.
4. Medo de Cometer Erros:
O medo de cometer erros pode ser um grande obstáculo para o aprendizado eficaz do inglês. Alguns alunos evitam se arriscar na comunicação, com receio de serem julgados ou de não serem compreendidos. No entanto, é fundamental entender que cometer erros faz parte do processo de aprendizagem e é através deles que podemos progredir e melhorar.
5. Dependência de Recursos de Tradução:
Com o avanço da tecnologia, é fácil cair na armadilha da dependência de recursos de tradução, como aplicativos ou dicionários online. Embora essas ferramentas possam ser úteis em algumas situações, é importante não confiar exclusivamente nelas. Os alunos devem desenvolver suas habilidades de compreensão e expressão sem depender excessivamente de traduções automáticas.
O processo de aprendizado de uma nova língua, como o inglês, pode ser desafiador, especialmente para iniciantes. No entanto, identificar e corrigir os erros comuns desde o início pode ajudar os alunos a progredir mais rapidamente e a se tornarem comunicadores mais confiantes e proficientes em inglês. Ao reconhecer a interferência da língua materna, evitar a tradução literal e se envolver ativamente na prática da língua alvo, os alunos podem superar esses obstáculos e alcançar sucesso em seu aprendizado de inglês.
Este artigo destaca a importância de estar ciente dos erros mais comuns cometidos por alunos no início do processo de aprendizado de inglês e oferece sugestões para superá-los, com base nas reflexões apresentadas por Karolina da Conceição Morais da Universidade de Brasília. Ao reconhecer e corrigir esses erros desde o início, os alunos podem maximizar seu potencial de aprendizado e progredir de forma mais eficaz em sua jornada para se tornarem proficientes em inglês. Além disso, é fundamental buscar recursos e métodos de ensino eficazes, como os oferecidos pela Conectar360.
MORAIS, Karolina da Conceição. A interferência do português na construção de orações existenciais em língua inglesa (LE). 2017. [17] f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras Português)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.